quinta-feira, 20 de março de 2014

Vietname: take II

Há quem diga que não devemos voltar aos sítios onde fomos felizes. Dez dias depois lá estava eu em Ho Chi Minh, Vietname, de novo. A primeira visita à cidade das motas foi tão fascinante e vibrante que seria quase impossível de superar. Mas Saigon nunca desilude!

Lembram-se do "Ben Thanh Market"? Isso é durante o dia. À noite as ruas que rodeiam o edifício do mercado transformam-se no "Night Market", parecido com o outro, mas com mais luzinhas e ao ar livre. Foi por lá que jantei, claro. Não consigo parar de pensar em comida no Vietname.












Morning glory


Porco

Camarões

Empregado fofo a descascar os meus camarões

Seafood rice

Camarões já descascados

A bela da "Saigon"













Depois do jantar, a 10 minutos do "Night Market" encontrámos o "Seventeen Saloon", um bar com um ambiente do faroeste americano ao estilo asiático. À nossa espera estava uma banda de covers: os "Bad and Ugly". Fiquei fã da banda vietnamita!











Da primeira vez que estive em Ho Chi Minh não consegui ver o "Reunification Palace", mas desta vez foi diferente. No segundo dia, levantei-me cedo e rumei a um dos lugares mais interessantes da cidade e que transpira história. O palácio foi residência do Presidente da República do Vietname e foi neste local que os tanques das forças revolucionárias partiram os portões principais e obrigaram à rendição do Presidente. Como o próprio nome indica, em 1975, foi também aqui que aconteceu a conferência para a reunificação do Norte e Sul.















The President's war room

Sala de cinema





Cozinha

Sala de tiro
Se o palácio é bonito, o jardim que o rodeia é ainda mais espectacular e com sorte ainda encontram um esquilo por lá. 














Hora do almoço. Como não estava muito longe do "Ben Thanh Market" (20 minutos a pé) decidi revisitá-lo e almoçar por lá. A oferta é muita e o mais difícil é decidir onde comer. Mas as insistentes empregadas das bancas na área da restauração dão uma ajudinha e quase nos empurram à força para a cadeira. Escolhi a banca da senhora que foi mais insistente comigo, ou terá sido ela que me escolheu? De qualquer forma o almoço foi óptimo e barato (3€ apenas!!).





Bún chao tôm (vegetable with grilled sugar cane shrimp meat grinder roll)


Aproveitei também para comprar o café produzido no Vietname (e também na Indonésia e Filipinas) e, ao que parece, muito apreciado por todo o mundo e pago a peso de ouro na Europa e EUA. O "Luwak coffee" é um café produzido com grãos de café extraídos das fezes do "luwak", um mamífero muito adorável. Pode parecer um pouco estranho e até nojento, mas a verdade é que o café é tão bom que nos faz esquecer de onde é que veio. 















No último dia, saí de Saigon e fui visitar os "Cu Chi Tunnels", a 70 quilómetros da cidade. Esta área foi uma importante base dos Viet Cong na luta contra os americanos. São 121 quilómetros de túnel, onde os vietnamitas dormiam, comiam, preparavam estratégias de guerra. Água, comida, ar eram escassos e as doenças imensas, especialmente a malária. Mas antes dos túneis, fiz uma curta paragem numa oficina de artesanato, onde locais com algum tipo de incapacidade física produzem autênticas obras de arte.













Cu Chi Tunnels:





















A fazer papel de arroz






Uma das entradas para os túneis
Dentro do túnel a ter uma ataque de claustrofobia
Uma espécie de batata doce



A provar o chá
Filme sobre a Guerra do Vietname

Claro que não podia ir embora de Saigon sem provar mais um petisco da cozinha vietnamita. O último almoço foi no restaurante "Paloma Cafe".


Sticky rice with coconut and chicken

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