quarta-feira, 3 de junho de 2015

Philly para os amigos



Filadélfia é a cidade mais populosa do estado norte-americano da Pensilvânia. A cidade teve um papel importante na Revolução Americana, foi aqui que foi assinada a Declaração da Independência em 1776 e a Constituição dos Estados Unidos em 1787. Mesmo depois de todos estes factos históricos, a cidade não me impressionou. Sem saber muito bem explicar o porquê, não gostei do ambiente da cidade, as pessoas são estranhas, e não há muitas coisas interessantes para ver ou fazer. 

Era Dezembro, um ar gelado pairava sobre a cidade e só o espirito natalício aquecia os nossos corações. A carrinha do hotel deixou-nos em frente ao icónico "Love Park" na Praça JFK, onde havia um mercado de Natal, bem ao estilo alemão.








Continuámos o nosso percurso pela Avenida JFK e pela "Market Street" em direcção ao "Reading Terminal Market".



"City Hall"




O "Reading Terminal Market" é o mais antigo mercado de agricultores dos Estado Unidos, a funcionar ininterruptamente desde 1892. Aqui, podem-se encontrar os mais frescos legumes, vegetais e frutos, como seria de prever, mas é também possível experimentar os sabores de lugares tão longínquos como a Ásia e o Médio Oriente. Talvez a parte mais interessante deste mercado seja a zona dedicada aos vendedores Amish. A Pensilvânia é casa para uma das maiores comunidades de Amish no mundo. Os Amish trazem os seus produtos frescos para venderem no mercado e preparam pratos tradicionais mesmo em frente aos visitantes quatro dias por semana. Infelizmente, visitei o mercado num dos dias em que os Amish não estavam presentes.








A famosa sandwich de Filadélfia: philly cheesesteak


Depois do mercado, seguimos para o distrito histórico da cidade, onde tudo aconteceu no final do século XVIII. O Parque Histórico da Independência Nacional é conhecido como o berço da democracia americana. Aqui, a grande atracção é o "Liberty Bell" (sino da liberdade)




O sino rachou logo após ter chegado a Filadélfia, na primeira vez que foi usado. Mas o que parecia um mau presságio que poderia assombrar o uso do sino, tornou-se num símbolo de liberdade. O "Liberty Bell" foi consertado múltiplas vezes e continuou a ser usado em ocasiões importantes, como aquando da leitura da Declaração de Independência. O sino foi usado pela última vez em 1846 em homenagem ao aniversário de George Washington. A fenda aumentou de tal forma que tornou o sino inutilizável. Hoje, é visitado por milhares de pessoas todos os anos, numa espécie de peregrinação ao santuário da liberdade por todos aqueles que lhe são fiéis.