quinta-feira, 27 de março de 2014

Veneza "alla pittoresca"

Confesso: já tinha saudades da Europa! Por mais que queira conhecer outros continentes, o velho continente far-me-á sempre sentir em casa e é sempre bom voltar a casa de vez em quando. E Veneza é uma surpresa a cada esquina. É impossível não ficar boquiaberto com a perfeição dos edifícios, das ruelas, dos canais. Sem mapa, perdi-me pelas ruas estreitas, sem ter qualquer ideia de onde estava e para onde me dirigia. A cidade é pequena, uma beleza concentrada, portanto.

Apanhei o comboio (e que saudades tinha eu de andar de comboio!) de Quarto d'Altino até Venezia S. Lucia e a partir daí foi explorar as ruas, onde carros não entram, e os canais e maravilhar-me a cada passo que dava.







Cada pormenor da cidade é uma delícia: os barcos, os candeeiros de rua, as varandas com vasos e roupa pendurada no estendal, as tabuletas das lojas, os gondoleiros, as portas e janelas das casas, as pontes, as placas com o nome das ruas, até os prédios um pouco degradados... É tudo tão bonito e pitoresco, parece uma cidade saída de um quadro.





























A provar o vino brule, que não presta e sabe a anestesia do dentista





A caminho da Ponte de Rialto... 


















Não podia ir a Itália sem comer esparguete à bolonhesa. O restaurante escolhido foi o "Trattoria Rialto Novo".


A cidade à noite é muito escura e as lojas e bancas de rua fecham muito cedo. Quando saí do restaurante, por volta das 21h, já estava tudo fechado e a cidade já não tinha vida. Não sei se foi por estar frio e ainda ser início da Primavera, mas achei muito estranho. 



De volta ao hotel, de comboio, com certeza!